Nos últimos dias temos assistido em Portugal a uma série de eventos sísmicos na zona de Arraiolos, no Alentejo, num local que, até muito recentemente, os sismólogos não esperariam sismos de intensidade muito elevada. No entanto, os sismos sentidos no Alentejo não são uma surpresa e estão longe de ser destruidores. Importa ainda esclarecer que, dado a natureza da falha sísmica que atravessa aquela região, também não se espera, no futuro, sismos de intensidade elevada como aquele que foi sentido em Lisboa e no Algarve em 1755.
O sismo de 1755 foi devastador e mudou a história de Lisboa e de Portugal para sempre. Sabemos que um sismo semelhante pode ocorrer a qualquer momento. E sabemos também que nem Lisboa nem o país estão totalmente preparados para um sismo de grandes dimensões. Os recentes sismos sentidos no Alentejo não são um sinal de que algo maior irá acontecer mas devem servir para lançar o alerta e pugnar por um maior rigor na prevenção deste tipo de catástrofes. Mapa de intensidade sísmica em PortugalQuais são as zonas de maior risco sísmico em Portugal? E porque razão essas zonas e não outras? Para começar, convém referir que os sismos são uma manifestação da energia acumulada pelo encontro entre a placa Africana, a sul de Portugal, contra a micro placa Ibérica, situada na placa Euroasiática. A placa Africana está a deslocar-se para norte, provocando tensões energéticas que mais tarde se libertam repentinamente, originando abalos sísmicos. Essa força exercida pela placa Africana foi responsável, no passado, pelo aparecimento de falhas no território português e continuará, no futuro, a originar novas falhas. Mas o que são falhas tectónicas? São fracturas no solo que podem agir de 3 formas diferentes: deslizar uma parte na outra, uma das partes pode descer e afundar na Terra e, por fim, uma das partes pode subir e elevar-se, originando montanhas. É através destas falhas que a energia é libertada, causando sismos, sendo por isso natural que o epicentro dos sismos se localize nos locais que estas falhas atravessam e não em outras zonas. Nos últimos dias temos assistido em Portugal a uma série de eventos sísmicos na zona de Arraiolos, no Alentejo, num local que, até muito recentemente, os sismólogos não esperariam sismos de intensidade muito elevada. No entanto, os sismos sentidos no Alentejo não são uma surpresa e estão longe de ser destruidores. Importa ainda esclarecer que, dado a natureza da falha sísmica que atravessa aquela região, também não se espera, no futuro, sismos de intensidade elevada como aquele que foi sentido em Lisboa e no Algarve em 1755.
O sismo de 1755 foi devastador e mudou a história de Lisboa e de Portugal para sempre. Sabemos que um sismo semelhante pode ocorrer a qualquer momento. E sabemos também que nem Lisboa nem o país estão totalmente preparados para um sismo de grandes dimensões. Os recentes sismos sentidos no Alentejo não são um sinal de que algo maior irá acontecer mas devem servir para lançar o alerta e pugnar por um maior rigor na prevenção deste tipo de catástrofes.
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